13 fevereiro, 2011

As loiras Nina e Meg




É com muito orgulho que apresento minhas sobrinhas, as loironas, Nina e Meg. Nina apareceu na vida da Nádia, minha irmã, há onze anos, quando ela chegava à empresa onde trabalhava. Ao abrir o portão, estava lá, dentro de uma caixa de papelão, uma fofa de poucos dias de vida e de pelo cinza escuro. Era o dia da criança, e o seu filho tinha ganhado dois pintinhos, no supermercado. Resultado: todo mundo ganhou um novo lar. A Nina convivia com os bichinhos (ela era um pouco maior que eles) e por observar os seus hábitos tinha mania de pegar a raçãozinha da vasilha e levar a uns dois metros de distância, colocar no chão e depois comer em companhia dos irmãos pintinhos. Hoje, já uma senhora de respeito, mas ainda carrega alguns grãos de ração e os leva pra caminha dela. Seus pelos mudaram bastante e ela parece uma lobinha loira. “Ela adora clips, grampo, brinco, qualquer coisa de metal, e fica mordendo. E destrói”, diz a Nádia. Assim como a Meg, volta do banho toda linda com chiquinhas e o bindi, que não pode faltar nessa família que admira os costumes indianos.
A Meg vivia num hotel fazenda, onde sua mãe deu à luz mais de 4 filhotinhos, além da Meg. Infelizmente, o local onde a lindona ficava era complicado de se ver: ela comia, fazia suas necessidades no mesmo lugar e dormia em cima... Indignada com a situação, a amiga da Nádia, que estava no tal Hotel, conseguiu levá-la para São Paulo, apesar da resistência da antiga dona. Quando a Ná chegou à loja de sua amiga e viu aquela coisinha linda, ficou com ela na mesma hora. Hoje, linda, leve e solta, já não come mais salto de sapatos e vai trabalhar com a Nádia todos os dias. Tem muito ciúme da Nina, mas é obediente e também usa bindi no terceiro olho, como a irmã. Esta família harmoniosa e cheirosa é um orgulho só!
Obs.: Hoje em dia elas estão bem parecidinhas... a Meg, na foto, está na graminha.

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