31 outubro, 2011

Mandy e Lolly





A gente não se cansa de publicar os finais felizes dessas celebridades e seus anjos da guarda, seus donos. E, com a Mandy, a história não foi diferente. Há 3 meses, Márcia havia perdido sua amiga inseparável, uma cocker, para o câncer. Claro, ela ficou supertriste e decidira adquirir um daschund, mas os planos tomaram um rumo diferente, quando, alguns dias depois, surge, na rua da Márcia, uma criaturinha extremamente elétrica correndo pela rua.
“A Mandy, com apenas dois meses, havia sido entregue a algumas crianças, pelos antigos donos para que se livrassem dela, porque a dona estava grávida e, assim, decidira se desfazer dela”, relembra a Má, com dor no coração. No início, a danadinha escapuliu na primeira tentativa de aproximação, mas o amor, literalmente, falou mais alto, e ao chamá-la, Mandy correu para os braços da Márcia. O estado da Mandy era de desnutrição e maus tratos, que foi substituído por uma aparência nutrida e bela pelagem. Veloz e brincalhona, a Mandy é aquela que bagunça com os outros cães e sempre pega a bola antes deles. Pula alto, adora brincar com o marido da Márcia, ama os bichinhos de pelúcia, principalmente, pela ordem: o peixinho Zé e o ratinho Charles (que não tem um olhinho, arrancado pela danada). Narcisista, a fofa briga com ela mesma no espelho, adora dormir na cama dos “pais” e mordiscar os calcanhares das pessoas. Sobe e desce, saltando muitos degraus da escada e, inteligente, obedece alguns comandos, mas odeia colocar a coleira; amimada e carinhosa, está sempre ligada no duzentos e vinte. Iluminada, chegou ao lar do casal para encher cada cantinho de felicidade.
Lolly
A caminho do supermercado, a Márcia avistou uma cachorrinha desnutrida que aparentava não passar de 3 quilos. Além da sarna, a Lolly estava muuuuito fraquinha e quase não parava em pé. “Passei por ela com o coração cortado; não consegui me lembrar de nada do que ia comprar, pois ela não saía do meu pensamento. Voltando, minha irmã, minha mãe e eu, decidimos pegá-la e cuidar, sem esperanças que ela sobrevivesse”, contou a Márcia. E, então, deram um banho de tratamento na pequerrucha com direito a três meses de vitaminas, alimentação e aquele ingrediente mágico: carinho. A Márcia acredita que, pelo fato dela roer alguma corrente, os dentinhos também estavam bem desgastados. Com o tempo ela foi respondendo bem aos cuidados, começou a latir e ficar em pé. Tratamento terminado, devidamente vacinada, vermifugada e com a sarna curada, Lollyta ficou definitivamente com a Márcia e, hoje, já está com quase 7 anos, pesa 12 quilos e é chamada de balofinha. Seu hobby é brincar de bola com as outras cachorrinhas no quintal, “mordendo” as pernas das amigas, além de deitar-se com a cabecinha no chão e balançar o rabinho pra brincar. Parabéns, Marcia, e que muito mais pessoas acreditem, assim como você, nas reais chances de felicidade nesses seres que poucos enxergam.

21 outubro, 2011

Hannah e suas irmãs, irmãos...



Santista de nascença, a Hannah tem três aninhos e foi adotada com três meses, a bonita. Na época de vacas magras, Hanninha dividia os restos de comida que os donos jogavam, com mais um monte de irmãozinhos. Ela morava num morro, na cidade de Santos (litoral paulista), e era a menorzinha da última cria; nunca comia, porque a galera faminta atacava o rango e a pobrezinha.
Mas, aí, o ex-namorado da sua atual mâmis fez uma surpresa e foi até o morro escolher um cachorrinho pra ela... Com aquele olharzinho de “eu preciso muuuuuuito ir embora daqui”, finalmente, a Hannah foi parar em boas mãos, morando num lar cheio de carinho, curada da fome, da sede e daquele montão de vermes.
Agora, dentro da Hannah e no coração da Liz, sua mamãe humana, só mora felicidade. Do que ela gosta? Roer armários (mas já parou), carinho, amor, água fresca, ração boa e gostosa, bifinho, biscoitos, caminha quentinha, brinquedos, ossinhos...

17 outubro, 2011

Eu sou o Piratinha da cara de bom.



A história do Piratinha começou com o Kauã, filho (humano) da Michele, quando ele pediu outro cachorrinho. Ele já tinha o Bumer, um lhasa apso, e curtia o Dick, cãozinho da sua tia, porque o fofo se sentava para receber o ossinho. No começo, a ideia era comprar um Fox Paulistinha, pois a Michele acha a raça inteligente. Sua prima quase surtou com a ideia da Mi, e logo sugeriu que a nossa amiga adotasse, ao invés de comprar. Entrando no site Adote um Vira-lata, ela encontrou o seu Piratinha que, lindo daquele jeito, já tinha uma pretendente.
Foram quinze loooooooooogos dias de espera e ansiedade, onde a Michele preencheu toda a documentação necessária, até que, no dia 27 de agosto deste ano, ela foi buscá-lo. “Aquele momento foi de uma emoção tão grande que não se pode imaginar... Receber meu novo filhinho no colo... foi maravilhoso... Não sei explicar, mas só sei que realmente é coisa de Deus!”, emociona-se a Michele. Ela ainda conta que esta celebridade foi encontrada pela cuidadora, revirando o lixo dos moradores e machucadinha. Hoje, muito bem-tratado e parceiro de altas travessuras do Kauã, Piratinha já se senta e depois corre pegar o brinquedinho. Ah! Nessa festa também entra o Bumer formando o trio sapeca!

11 outubro, 2011

Jean, um presente de Deus


O amor da Erika pelo Jean aconteceu num click, literalmente falando, quando ela decidiu adotar um poodle, recorrendo às redes sociais. Depois de inúmeros e-mails, fotos e histórias, ela se encantou com um, magrinho, branco, com fotos do antes e depois do resgate. Sem falar naquela carinha de “eu sei que você vai ser minha mamis”. Depois do contato com a protetora Vera, soube que o bonitinho tinha sofrido um bocado. Ela quase achou que não iria dar certo, mas as coisas ocorreram como a Erika imaginava, e o seu Jean estava chegando. A turma ainda está comemorando, pois o Jean chegou recentemente, no mês de setembro.De tímido e manso, Jean se transformou num fofo cativante, aprontão, comilão e feliz. Ah, a casa da Erika também se encheu de vida, luz, harmonia e muita alegria. “E assim estou eu, feliz da vida com meu presente de Deus!”, brinda.

10 outubro, 2011

Eles se completam: Líli e Bob


A descoberta
Há quatro anos, perto casa da Caroline, rolava uma história de um cachorro que apanhava muito e sofria demais. Sem pensar meia vez, a Carol correu pro local, bateu na porta da casa e descobriu que lá tinha um homem que bebia muito e judiava do pobrezinho. Foi avisada que o animal era bravo e poderia mordê-la, mas entrou assim mesmo e deu de cara com um animal assustado, nada raivoso e encolhidinho. Natural, pois o pequeno tinha um ferimento horrível nas costinhas de queimadura (de ferro). A aproximação gradativa, porém com muito sucesso. Bob (o nome do lindo) foi levado ao veterinário para ser tratado; a única coisa chata foi devolvê-lo pro inferno que vivia.
A conquista
Foi um mês de visitas diárias e passeios com o Bob, mas o maluco continuava a bater no nosso Bob que, com medo, rosnava e tentava morder qualquer pessoa, principalmente homens que passassem perto dele e da Carol, sempre que iam passear. E foi o pai dela quem o conquistou. Bob não se sentiu acuado, não rosnou. Abanou o rabo e ficou lá, recebendo o carinho do papis da Carol, aliás, uma paixão mútua que acabou definindo o seu destino, pois ele iria para a fábrica do pai dela. Poucos foram os funcionários que aprovaram sua ida, porém todos o amaram de paixão. Claro, que problemas aconteceram, pois ele aprontava toda semana, mas ele tinha comidinha gostosa, água fresquinha, cama quentinha e muito amor da Carol e de seu pai.
Líli no pedaço
Três meses se passaram, e um dia o pai da Carol descobre uma cachorrinha que ficava na porta de um restaurante (ela nasceu ali mesmo), esperando chegar a noite para comer as sobras . Ai, que triste! Em dois tempos lá estava a Carol morrendo de amores pela lindinha solitária, de lindos olhos verdes e sarninha no rostinho. Logo pegou a bonita no colo, levou ao veterinário e toda a atenção que ela merecia, ainda tentou aproximá-la do Bob, na fábrica, mas sem sucesso. Então, levou Líli para o apê de uma tia - a mãe da Carol tinha medo de cães -, mas como a cachorrinha deles era bem velhinha ficando enciumada e sem comer, a estadia durou só duas semanas. Líli foi pra casa da Carol, depois pra de uma protetora; saiu do local e Carol teve um estalo: castrou o Bob e a Líli. Chegaram da cirurgia, ambos, meio adormecidos e ficaram no aconchego do apê da mãe da Carol... A fofa se aninhou entre as patas do Bob e, quando ele acordou, nem deu bola; pelo contrário, se tornaram os melhores amigos.
Hoje eles dividem o espaço da fábrica e ambos se completam. Lilí, mais “doidona”, atrai a atenção de todos, com seu jeitinho. Bob, um perfeito “lord”, não deixa nenhum ser de quatro patas se aproximar de sua protegida. É como diz a Carol: “O Bob entrou na vida da Líli para alertá-las dos perigos do mundo e a Líli para ensiná-lo a curtir a vida”.
Se um completa o outro? Ah, mas é só olhar pra essa foto... (Líli deitadinha e o Bob todo atento)

03 outubro, 2011

Maggie chegando com tudo...




“Uma noite parei em um posto de beira de estrada e ela estava lá, magrinha e com os
pêlos embaraçados”. Assim começa mais uma história com final feliz, desta vez, da Maggie, uma poodle muito gracinha. Logo que bateu o olhinho na Bianca, ela foi chegando timidamente em direção da sua nova dona... Pulou e abraçou a sua perna com aquela carinha de “me leva pra casa”. Mesmo com as duas gatas-celebridades que já tinham adotado, a Bianca e o namorado decidiram levar a fofa pra casa. Depois de tratada dos machucados e das mordidas que tinha pelo corpinho, ficou bem. Ah, mas assim que teve uma chance, pulou a janela e devorou meio ovo de páscoa. E dá-lhe veterinário para tratar a linda dessa aprontada. Mas o importante mesmo é que a Maggie entrou pra família pra sempre e depois dela chegaram outros gatos-celebridade, todos muitíssimo bem recepcionados pela anfitriã. Olha só, que coisa mais do outro mundo esse carinho dela com o Ziggy, outro resgatado das ruas. A Bianca revela que é a primeira vez que adota uma cachorrinha, pois sempre teve gatos. Dizer que a Maggie conquistou o seu coração é pouco, pois ela preencheu a casa com uma alegria infinita. E se alguém se dirige à Bianca dizendo que a Maggie tem sorte, a Bianca logo responde que foi ela a sortuda!