30 novembro, 2011

Sexta-feira, Sabugo, Raposo, Zé e Rosa Maria estreiam o mês de dezembro.








Sexta-feira, segundo a Claudia, é uma figurinha: amoroso e maluco por natureza, ele fica quietinho só pra receber chamego, porque, nas outras horas, ele é animado, empolgado, bagunceiro, hiper-ativo, sapeca, arteiro e... Sujo. Sim, caros amigos, ele corre em volta do rabo, rola na lama e come as flores do jardim, não necessariamente nesta ordem. O “menino” é expert em dar cabeçada na canela das pessoas e sujar roupas brancas. Seu amigo de farra é o JE (Jeremias Eugênio). Sexta-feira foi resgatado das ruas com 1 ano de idade, bem desidratado, magro e cansado de tanto caminhar ao sol. Ah, mas hoje, ele já tem dois anos e é o Menino Maluquinho da família e, claro, já foi castrado, senhoras e senhores.
Sabugo é um “carinha” doce, meigo, cheio de energia e extremamente inteligente, “daqueles que bolam a estratégia antes de agir”, diz a mãe. Vítima de maus-tratos, ainda filhote (até quando, né?), Sabuguinho ficou traumatizado tornando-se um cara bem bravo com todos, o que gerou uma grande rejeição por aqueles que o adotavam. Ainda bem que a família da Claudia foi sensível e, agora, com um ano, o fofinho foi treinado, está recuperadão e curte toda a galera bicho e humana... Caçulinha, enche a casa da Claudia de alegria.
Raposo é extremamente submisso ao ser humano e líder nato na matilha. Pra provar que tamanho não é documento, Raposo é o mais baixinho de todos, o que não o impede de comandar os seus soldados (os irmãos cachorros), com firmeza, quando fica cuidando da casa. Os seus atributos são inúmeros: desde subir em árvores e no telhado do vizinho (é demais!), a pular alturas impressionantes. Habilidoso e ágil, para o Super Raposo não existem barreiras, pois o nosso herói escapa de qualquer situação. Sabe aquele tipo que ao ser preso, se solta e ainda ajuda todos os amigos a fugir? Resgatado aos 4 anos, quando tentava atravessar uma rodovia, hoje, um ano depois, é o guardião da morada da Claudia e também assiste filmes. Êpa! Eu já vi essa celebridade em algum filme de ação, hein, Clau! Atenção, cineastas!
é puro charme e, segundo a dona, tem certeza de sua superioridade. É curioso, abre gavetas, fareja tudo o que tem pela frente, abre tampas e também máquinas de lavar roupas. De personalidade marcante, faz somente o que lhe dá na telha. Foi resgatado quando tinha 2 anos, bem magrinho, com o pelo super-embaraçado, tentando atravessar uma avenida movimentadíssima. Manco de uma pata, talvez por atropelamento, hoje ele tem 4 anos e ronca que nem gente grande. É o companheirão de sofá da galera.
Rosa Maria é a princesa da casa, mas não menos ativa. Carinhosa e inteligente, a – do – ra nadar e jogar bola. Seja aonde for, faz amizade facinho com gente ou com bicho. Descolada e finíssima é modelo profissional e já atuou como “garota-propaganda” vendendo algumas marcas caninas. Ela é muito chique mesmo. “Chegou muito doente, ainda filhotinha, devido à parvovirose e erlichiose, mas se recuperou 100% e, hoje, aos 4 anos de idade, esbanja saúde”, gaba-se a mãe.

29 novembro, 2011

Uma joia chamada Pepita



A família da Luana diz que Pepita é uma vira-lata indígena, ela não nega a sua origem rural – onde foi abandonada –, pois a fofa tem muitas bolinhas, ossinhos, mas gosta mesmo é de cavar buracos, brincar com pedras, cacos de telhas e plantas.
Quando foi encontrada pela Lu, Pepita tinha a cabeça maior que o corpo e deve ter passado muita fome, pra dizer o mínimo...
Segundo sua “mã”, ela está na fase "criança", gosta muito de brincar, de correr, de fazer muita arte. Na semana em que tinha pedreiros numa reforma na casa, Pepita teve de ficar presa e não deixou os rapazes em paz, e não os deixava pegar as madeiras, as telhas. Latia, ficava brava... Lógico, né? Eram seus brinquedinhos...
“O pedreiro descuidou e deixou o chapéu cair perto dela e, quando se deu conta, ela já havia destruído”, conta a Luana, que mandou a foto para comprovar a peraltice da “filha”.
Antes da Pepita, uma pastora belga era a atração da casa e, segundo relatos, só faltava falar. A Pepitinha, menos urbana, apesar de ter mais preguicinha pra aprender as coisas, conquistou todo mundo e amor não falta.
“Quando alguém diz que a Pepita não tem raça, eu não concordo. A Pepita tem um pouquinho de cada raça, inclusive um pouco de pitbull” revela Luana.

28 novembro, 2011

King, o rei da Paula e do Paulo




Tão lindinho quanto sapeca, o King chegou até a casa dos pais da Paula, em Atibaia, doado por uma instituição. Peludo, barbudo e com dentes de aço inoxidável, como define o Paulo, “avô” de King, o danado cresceu tanto que, realmente, não dava pra ficar com a “mâmis”, num apê de 48 metros quadrados. Foi aí que ficou “uns tempos”, em Atibaia, num terreno amplo, com muito verde – num espaço bem legal, onde ele poderia correr e morder galhos e folhas, ao invés de destruir o sofá da Paula... “Quando ele foi adotado pela Paula, já veio castrado e com uma coleira; na chapinha, a identificação do antigo dono. A gente, então, complementou com o nosso”, relembra o Paulo. Faz parte da família, ainda, um trio de cães viras, velhinhos e tranquilões, aos quais King se uniu pra deixar a trupe mais agitada. E num desses passeios costumeiros, quando los hermanos passeavam, King escapou e se perdeu no meio de uns pedestres que caminhavam por uma alameda. Escureceu, para o desespero do Paulo, que juntou toda a “molecada” e rodou até duas da manhã as ruas da cidade, perguntando, chamando, assobiando e muito preocupado com a situação do King naquele momento. Voltou pra casa e, às seis da manhã, saiu em busca do fofo, mas sem sucesso... Nessa loucura toda, os filhos do Paulo já estavam “voando” pra Atibaia, quando tocou o telefone e um rapaz se identificou como segurança de um hospital próximo e perguntou se o Paulo era dono de um cão chamado King, que estava no estacionamento. E lá estava o King, sentadinho do lado do rapaz que o tinha encontrado; e foi só um assobio do Paulo, que o lindinho saiu a mil por hora em direção à sua família. Bom, ele tava meia-boca, o tadinho, cheio de escoriações e hoje já está joinha. “Esta história teve esse final, graças a chapinha da coleira do King, ao cuidado desse rapaz do hospital em se preocupar com o cão que gania no estacionamento e que teve a sua atenção para o telefone anotado na
coleira; e, principalmente a São Francisco de Assis”, agradece o Paulo.

18 novembro, 2011

Duque, Meg e Faith





Mais celebridades lindas e fotogênicas desfilando no blog: Duque, Meg e Faith.
O Duque tem 12 anos e é um vencedor, além de fofo e carinhoso. Seu hobby é subir em cima da sua casinha, pegar um atalho pelo muro da casa da Ju, e apreciar o movimento da rua... Que lindo!
Esperto, na época em que ficou na casa da avó da Ju (temporariamente, até mudar-se para o seu lar definitivo), o danado a seguiu até a casa de Juliana, sozinho, sem saber o caminho... Só no faro. Ah! Se ele recebe muito amor da família? Dá só uma olhada no brilho dos olhos dele.
Meg chegou há 7 anos, quando uma vizinha a viu embaixo de um pneu de carro, deixando-a tão desesperada que chamou a atenção da Juliana e de sua mãe, que passavam por ali. As duas então “voaram” pro local e levaram o fofinho, na época com um mês, pra casa. Meg ama crianças, corre toda feliz pelo quintal o dia inteiro. No quesito hortifruti, Meg “se joga” nas frutas e na alface.
“Essa é a minha negona, como costumo chamá-la”, diz a Ju.
Faith é o mais novo integrante da família. Ele tem 4 meses e chegou num momento muito especial em sua vida. Ele é aquele amigão dos outros cachorros e pontualmente, às seis e meia da matina, o lindo fica latindo sem parar, até que alguém levante e dê o seu café da manhã. Tem um coelhinho de pelúcia e morre de ciúmes do mesmo.
Como a gente pode ver, ele é chegado num pote (na foto, ele está dentro de um). No calor, ele mergulha no pode de água, seja pra jogar toda a água pra fora, ou apenas para dar uma refrescada merecida. Se o pote de ração está vazio ele dorme dentro dele. É um excêntrico esse Faith, que sifnifica fé. “Fé, por ser tão especial e por toda a alegria que ele trouxe pra minha casa”, resume a Juliana que tem mais duas celebridades: a Zorrinha e o Garrincha, respectivamente mãe e filho... Mas esses dois não gostam de aparecer em público. Fica pra próxima, então, né?

16 novembro, 2011

Lá vem o Bill...


Há 7 anos, a filha da Solange foi levar o Rodolfo (um cocker que já tem 10 aninhos) pra dar um rolê, viu um fofo que se divertia atrás da bola, que alguns meninos jogavam. Ela então correu pra sua casa e tentou convencer a Solange a adotar o lindo, que, assim de imediato, não topou, mas que depois se derreteu...
No começo, o Bill, segundo a Solange, era um festival de pulga e sarna, além de ter a patinha quebrada. Foi direto pro veterinário e operado duas vezes, mas não deu pra ficar em forma... Bill impera com pompa e circunstância na cozinha e manda no irmãozinho Rodolfo.
Alegre, atento e um tanto fofoqueiro, adora brincar com sua bolinha de borracha. Se não tem o seu folguedo por perto, pega a primeira meia que avista, joga pra cima e pega. Bill é a sombra da Solange. Quer achá-la? Então, procurem o Bill.
Ah, se a Sô não vai dormir, o Bill também fica acordadão... “Fui à Goiania ano passado, e minha filha disse que ele passava os dias embaixo da porta.
É o amor da minha vida”, revela a Solange.
Ah! Reparem Bill todo lindo fazendo pose ao lado do calendário. E por falar nisso, você já comprou o seu?

07 novembro, 2011

Mirassol, a luz que brilha em Indaiatuba



Vanessa tem, sob a proteção de seu abrigo, “só” 25 fofos, mas decidiu contar a história de Mirassol “para servir de incentivo para as pessoas adotarem animais ‘especiais’.
Natural da cidade de Mirassol, Mirassol nasceu só com as patinhas traseiras e ficava sob os cuidados de um abrigo, da cidade. Anunciado nas redes sociais, para adoção, adivinha quem se candidatou? Ela, a Vanessa.
“Fizeram uma campanha, arrecadaram dinheiro e eis que me trouxeram Mirassol pra Indaiatuba”, diz a Vanessa, cheia de alegria, quando fala de seu protegido.
E olha só a lista de coisas boas que ele tira da vida: ama ficar na grama, anda que nem canguru, dorme a noite inteira com a barriga pra cima e as pernas em cima da cama, brinca, pula e “morde” os cachorros e, pasmem vocês: ele sobe e desce os degraus com perfeição!
Com ele, não tem tempo ruim, aliás, no verão passado, até nadou! Ah! Ele também se alimenta sozinho e só precisa de ajuda pra ficar na cama.
Sem dúvida nenhuma, Mirassol é uma lição de alegria; e a Vanessa, uma lição de amor e incentivo, realmente, para dar aquele up nas pessoas a se animar e adotar um animal com deficiência.
“Se a história dele servir para que os animais especiais tenham chance de ganhar lares dignos, creio que ele nasceu para que as pessoas possam saber o quanto é bom cuidar de um animal assim”. É isso aí, Vanessa!