26 agosto, 2010

Chico, o ursinho polar. Mel, a raposinha.







O Chico é pra lá de estiloso, e a sua história é bem louca, como diz a sua dona, a Ana. Ele foi encontrado por uma pessoa apaixonada por cães e, na ocasião, tinha o pelo cortado, em torno de sete meses de idade e foi para um abrigo ficando por lá durante um ano. E, como já aconteceu aqui no blog, o destino foi mais forte: o Chico não se adaptou com as pessoas que o adotaram e, num belo dia, apareceu todo lindo e "oferecido" no e-mail da Ana, por meio de uma amiga. Seu namorado (o da Ana) não resistiu aos encantos desse peludo (e que pelo
bem tratado, hem, pessoal?) e ficou com o Chico. Hoje, depois de 1 ano, o Chico é considerado em todos os lugares como o cachorro mais feliz , bonito, simpático e carinhoso. Companheiro 24 horas do Paulo, vive em galerias, livrarias, cafés... Amante da natureza, também adora correr nos parques; quando passeia de carro, deixa o "rosto" na janela, só curtindo o ventinho gostoso... "Em casa, o sofá é o lugar favorito. Ele adora comer um presuntinho no final do dia e assistir televisão à noite. É uma benção, uma overdose de amor e carinho. Um privilégio ", diz Ana, apaixonada. Chico, pega leve no presuntinho pra não perder a forma, né? Recém adotada, a Mel, há um mês nesse paraíso, que é o lar da Ana,
também estava num abrigo; sofreu maus tratos e fica o dia inteiro pra lá e pra cá se acabando entre sofás, poltronas... pulando nas caminhas... Mas ainda sobra pique pra tomar sol no quintal e brincar com a sua bolinha. Ela não parece uma raposinha? O final de semana é
da duplinha Chico&Mel que não se larga um minuto fazendo pose para as lentes da Ana, sempre a postos!

19 agosto, 2010

Belinha, Bianka, Pituca, Mateus, Babi e quem mais chegar...





Esta sim é a Grande Família. A Belinha (branca) foi resgatada no Grajaú, bairro da cidade de São Paulo, com oito filhotinhos. Segundo a sua mãe-protetora-anjo-amigaemuitomais Eliana, "era só sarna, pulgas e um saco de ossos". Os bebezocas foram doados e, hoje, a Belinha mora com a Eli e os outros três salsichinhas e a Bianka, fofa e dengosa. Como a Bela já sabe o que é extrair o bom da vida, claro, grita quando entra no carro pra ir ao bosque passear. Já a Bianka, a neguinha (apelido que a mãmis deu pra ela), foi acolhida no Embu com uma das patas dianteiras pendurada, pois tinha sido abandonada por uma família ficando no mesmo lugar à espera de um lar, por quase um mês, quando foi atropelada e quase perdeu a pata. Forte e lutadora, operou três vezes e, hoje, corre livre, leve, linda e solta com os outros fofoletes da Eliana. Só pra complementar a história da Bianka, ela também morou num sítio com 60 animais durante três anos sendo adotada num estacionamento, mas jogada na rua. E, como tudo nesse blog tem de ter um happy end, ela ficou com a Eliana... Na ala dos salsichas apresentamos Pituca, a mãe, que foi resgatada num canil, mas a filha pequena do dono do local "simplesmente" cortou a orelha da tadinha com uma tesoura... É mole? Aí, pessoal! Vamos prestar atenção na criançada. Sem falar que lugar de tesoura não é na mão de criança, oras! Continuando, a nossa celebridade foi abandonada num lixão, mas a irmã da Eliana, gente fina pra caramba, achou a lindinha da Pituca e a deixou com a Eli. Num dia a Pituquinha entrou no cio, acabou escapando e cruzou com o cão do vizinho, um basset. Dessa bela união nasceram os lindos Mateus e Babi. E todos eles continuam vivendo bem felizes.

16 agosto, 2010

Com vocês, Belchior... Belchis, para os íntimos.




O mais animado, bagunceiro, ciumento, amoroso e, talvez por tudo isso, o mais amado. Esse é o Belchior, com sete meses, que só de vê-lo na foto já dá pra imaginar o quanto ele é animado, né? Natural de Olinda, o Belchis, como é chamado pelo seu "papis", Diogo, está sempre disposto a pular de alegria: em cima do Diogo, quando o vê ou em cima do sofá, ou em cima da mesa... Mas agora, crescidinho, já sabe que pular em cima de pessoas e coisas, não é muito legal. O Belchis surgiu depois que a cadela do Diogo tinha morrido e, por intermédio da amiga de sua mãe, eis que aquela "bolinha preta" cativou a família inteira que já contava com outros bichos. Para essa celebridade, não tem tempo ruim. Ele adora quando o Di joga um de seus brinquedos pra sair correndo enlouquecidamente pegar. "O que ele não gosta é de ficar parado, exceto quando sento próximo e Belchior vem logo deitar no meu colo esperando um carinho ou ao meu lado de barriga pra cima esperando uma coçadinha... Abre a boca, coloca a língua pra fora, todo relaxadão", diz o Diogo, todo orgulhoso... Ele também adora passear na rua e sempre quer correr (claro!). Quando viajou de carro para Natal/RN fez jus à sua espécie colocando a cabeça pra fora e sentir o vento batendo nessa carinha toda fofa. Muito sociável, se dá bem com as pessoas, mesmo as que ele nem conhece. Porém, como ninguém é perfeito, mesmo as celebridades, o Belchis é ciumento, e não permite que nenhum outro animal se aproxime do Diogo. Nesses casos late grosso, mas quando quer chamar a atenção do dono, porque não é bobo, nem nada, late mais agudo. O peludo aqui é amado pelos amigos do seu "papis", mesmo os que não o conhecem. Eles dizem: - Adoro o Belchior, porque além de lindo ele é um cachorro com personalidade. Ah, isso a gente já percebeu, viu, Diogo!

14 agosto, 2010

Tiba nas alturas


O Tiba só tem dois anos e meio, mas já é bem viajado. Tudo começou quando sua dona, a Isis, uma militar da Aeronáutica, estava em missão na cidade de Sepetiba, no Rio de Janeiro, e surgiu um filhote no meio da rua, quase sendo atropelado pelos ônibus. Foi quando o sargento, que estava lá com a galera da Isis, recolheu esta celebridade que, merecidamente, tomou banho, ganhou ração e muito amor... A Isis tinha que ficar no Rio por mais umas semanas, mas quem dizia que ela conseguia se desgrudar do Tiba? Não deu outra. Ela, que é natural de Pirassununga, ligou pro seu marido e embarcou o Tibinha no... Avião da FAB! Sim, porque
celebridade que é celebridade já chega arrasando no blog! E lá se foi o Tiba voando com os cadetes de volta pra Pira. Essa paixão toda, com certeza, é correspondida pelo Tiba (cujo nome é em homenagem à sua terra Natal, Sepetiba). Segundo a Isis ele se sente grato por ter uma família! Você merece, Tibinha.

13 agosto, 2010

Ah, o amor... Sandi e Cauê que o digam.




Amor é a palavra que resume (se é que dá pra resumir um amorzão desses) a vida da Débora, dona das celebridades Sandi (a branca) e Cauê. A Sandi foi pra casa da Débora num 9 de junho de 2003; tinha quase 4 meses e... Menos de um quilinho. Ela estava magra e sujinha,
mas sem problemas de saúde e, hoje, já conquistou a família inteira. Muito mais madura, com sete anos, ela já está vacinada, castrada e tem 15 quilos. Para a Deb, entre todas as coisas que essa celebridade ensinou, "mostrar o que é amar um cachorro, ter responsabilidade com
outra vida e lutar pela causa animal" foram as mais fortes. Já o Cauê tinha só 32 dias de vida, quando mamava na mãe e acabou sendo atropelado. Deixado embaixo de um carro sem socorro, deu a maior sorte quando a Deb chegou e o levou direto para o veterinário. Ele foi
muito forte, pois teve de amputar a patinha traseira, o que não quer dizer nada, pois pra sua "mãe", ele é um cachorro perfeito com suas três patas. "Eu não gosto quando o chamam de coitado, pois coitado ele era quando estava sem socorro na rua", diz orgulhosa. Tal como sua parceira de farras, Cauê é vacinado, castrado, e tem 5 anos. Mais pesadinho que a Sandi, está com 23 quilos. A Débora o ama tanto que faz pro lindo a lista das pessoas que o amam. Assim como muitos "papais" e "mamães", donos de fofos como estes, ela diz ser privilegiada em morar com Sândi e Cauê e fica impressionada em pensar como é possível amar tanto um animal!
A gente também fica...

O Nikko fica lindo de olhos azuis, mas também fica fofo de olhos castanhos...

Nikko, desculpe a falha. Quando a sua "mamis" tirou a sua foto, o flash deixou seus olhos azuis. Mas claro que são castanhos, né?
Uma lambida pra você, Nikko!

08 agosto, 2010

Nikko Olhos Azuis




O dono desse olhar penetrante é o Nikko, uma celebridade que foi encontrada no estacionamento de um supermercado, tipo Atacadão, para a alegria da Adriana, a que seria sua futura dona e autora desta história. Naquele dia de muito frio e chuva, em junho de 2009, chegou um senhor do setor de limpeza falando sobre um filhotinho abandonado que já tinha passado por poucas e boas... Depois de alimentado, ele foi colocado numa caixa de papelão dentro do carrinho de supermercado. Enquanto fazia as compras, a Dri já foi ligando pra Deus e o mundo clamando por um coração abnegado que pudesse ficar com o bichinho (ela e o marido já tinham dois cães e, além de tudo, morava com os pais). Mas, como ela mesma disse, não conseguiu ninguém! Ah! Ela também falou com o pedreiro: "Então, Adriana, fica com ele uns dias e, depois eu adoto!". Só que esses poucos dias duraram a vida toda. O Nikko é essa graça de celebridade que, além de lindos olhos azuis, possui qualidades que cativam qualquer humano: ele é carinhoso, grato e dengoso. Também é chorão e tem medo de coisas e de quem não conhece. Ah! Xixi, só no quintal. E, como ninguém é de ferro, o Nikko é expert em destruir caixas de papelão...
Exímio jogador de bola, além de buscá-la, ele devolve e fica "pedindo" pra jogarem novamente. Assistir TV (no meio da galera toda contando os humanos e os peludinhos) com o cobertorzinho que ele mesmo se encarrega de pegar e trazer segurando pela boca quando ouve "Nikko, vai buscar sua mantinha!" é o passatempo predileto desse lindo que enche o dia a dia da Adriana de luz e felicidade.

Luna. Estava escrito nas estrelas...






A Dagmar trabalhava em uma clínica veterinária , quando, há três anos, no dia 2 de janeiro, os rapazes responsáveis pelo banho e tosa dos peludos entraram na loja dizendo pra Dag que tinha uma cesta de Natal a sua espera. Ansiosa, ela foi abrindo a cesta pra se fartar com as guloseimas quando... "Eu levei um susto enorme ao ver uma cadelinha ainda com as orelhinhas coladas, envolta na blusa de tricô", disse a Dagmar. No lugar dos docinhos de Natal, tinha essa fofura de presente! De cara, a "mamãe" quis alimentar a pequena Luna, com leite, mas sem sucesso. Ela então recorreu a uma senhora que ofereceu sua cadela Dálmata, para amamentar a nossa celebridade. Passado algum tempo a mesma senhora quis adotar Luna e levou o presente de Natal da Dagmar, numa hora em que ela não estava na loja. Mas Dag aceitou o fato, pois, afinal de contas, Luna tinha um lar. Quer dizer, até o dia em que um casal entra na loja com a Luna alegando que a filha deles não estava tratando bem a nossa protagonista. Ufa! Que bom, assim a Dag finalmente podia adotar sua protegida que foi castrada e já estava crescendo bastante... Ela cresceu mesmo e foi morar numa casa enorme da amiga da Dag, com espaço pra correr e brincar. É claro que a Dag vivia visitando sua fofa levando palitinhos caninos, biscoitinhos e mimos... Bom, mas como ela mesma disse: "Estava tudo escrito nas estrelas". A amiga da Dag voltou pra um apê pequeno; e, a Luna, para os braços daquela que sempre foi sua mâmis, pois logo que chegou na porta do prédio já foi subindo as escadas correndo e pulando na porta.


Sem dúvida, uma amizade verdadeira e definitiva que ainda terá muitas histórias pra serem contadas...