A bolinha fofa Yumi

O primeiro cachorrinho que Mariana ganhou, o Fred, foi aos onze anos. Infelizmente, ele se foi, deixando todo mundo bem abalado; um tempo depois veio a Kimi, uma salsichinha que não era nem um pouco chegada a ficar sozinha. Decididos, Mari e o marido, resolveram encontrar uma companhia pra Kimi indo ao Pet, quando surge, na frente dos dois, a funcionária  com 4 fofíssimos virinhas no colo, um deles, ou melhor, uma delas roubou o coração da Mari. Era uma bolinha preta e peluda. "O meu marido queria que eu ficasse com a branquinha, mas eu quis a Yumi, que nasceu da paixão de uma vira, a Lorena (também recolhida da rua), bem branquinha com o Alemão (pai), amarelo. Agora, de onde veio esse pelo preto brilhante da minha pequena, eu não sei explicar”, diz a “mãe”.Há mais de um ano na casa de ariana, a Yumi é o xodó do papis. Um grude só... “Ela é a nossa vira lata com todo orgulho do mundo!” Alguém duvida? 

Hiro, um heroizinho

O Hiro, esse bonitinho e meigo das fotos, trouxe o ano de 2010 embalado em muita felicidade pra Tainara, no dia 1º de janeiro daquele ano. Adotado bem pequenininho e meio detonadinho, ele cabia na palma da mão da Tainara. Era um dia festas, com muitos rojões (se a festa fosse só com luzes seria bem melhor para os nossos peludos): “Me apaixonei naquela hora, mesmo percebendo que ele tinha muitos carrapatos, pois queria levá-lo pra casa”, relembra Tainara.Era um dia de chuva e a Tá colocou o fofinho na bolsa; e, ao chegar em casa, deu uma disfarçada dizendo ao pai que ficaria pouco tempo com Hiro. Ao dar-lhe um banho, eis que famílias e mais famílias de carrapatos apareceram, mas Tainara controlou tudo certinho. Hiro engordou e, hoje, é a alegria da casa. Conquistou o pai de Taianara e a vizinhança inteira. Dengoso, sempre  quer carinho. Não pode ver uma bolinha, ou um ursinho de pelúcia que já sai correndo atrás. Passear é a sua praia. E nem precisa dizer que ele é lindo toda vida...

O reinado de Nico, Catharina, Valentina, Vitório, Antonieta, Elizabeth, Noronha e Carlota Joaquina

Nico, Catharina, Valentina, Vitório, Antonieta, Elizabeth, Noronha, Carlota Joaquina, não necessariamente nesta ordem, completam a trupe, pra lá de harmoniosa, da Shirley. Nico (o branquinho) foi encontrado em frente à academia em que o marido da Shirley trabalhava. O pequeno estava bem debilitado e com doenças, mas foi tratado como manda o figurinho das celebridades: com amor, carinho e medicação. O resultado, dá pra ver na foto.  Cat (deitadinha na cama), segundo a “mãe”, deve ter sido de outro dono, pois estava castrada ao ser encontrada; teve doença do carrapato e foi submetida ao tratamento de quimioterapia, reagindo como uma princesa. Val, a marronzinha na foto, convivia com mais dez cachorros, zero de condições de higiene e menos zero de alimentação e foi resgatada com dois meses. 

Hoje está linda e saudável. Noronha, o fofinho preto, perto da graminha, segundo os “pais” é o “filho” mais calmo e tranqüilo, lindo, todo docinho e carinho. Nem de longe lembra o pequeno de 4 meses andando no meio fio da Rodovia Raposo Tavares, num domingão daqueles, quente pra chuchu. Em seguida, temos a pomposa Carlota Joaquina 

(com a Mikaela, num momento relax total), que, ao ser encontrada em  Vargem Grande Paulista, cabia na palma da mão, de tão pequenina. 

Corajosa, tentava atravessar a estrada, antes de seu anjo da guarda a surpreender com a Shirley e seu marido, hoje ela tem alguns medinhos só como tomar banho, por exemplo. Nesse frio, quem não tem? E, pra encerrar a festa, chega o Vitorio, um figuraça, encontrado na rua da casa de Shirley, mancando, sujinho e pulguentinho. Quando ele quase iria ser expulso do condomínio, eis que chegam seus futuros “pais” que foram hipnotizados por Vitorio logo na primeira troca de olhares. A família ainda conta com Antonieta e Elizabeth, que darão autógrafos nas próximas edições deste blog.

Ah... o amor...

Thalya e Neguinha são amigas, irmãs, parceiras... Thayla é a branquinha, filha de mãe pit com pai vira...  dos melhores. Linda de tudo, Thayla ela é dona de uma personalidade fofa: companheira, alegre, brincalhona. Mora com a Claudia e sua filha há cinco anos. Neguinha é a outra celebridade que, num certo dia, lá na cidade de Franco da Rocha (SP), surgiu no meio do mato. Achando ser um furão, do Cerrado, Claudia aproximou-se, quando deu de cara com um cãozinho magrinho, magrinho... “Até hoje não sei como entrou em meu quintal”, diz a Claudia.  E Neguinha ficou, e o próximo passo era dar um nome. Una e Pretinha foram descartados pela pequena celebridade que, ao ouvir, “Neguinha”, saiu correndo ao encontro das donas, demonstrando ter aprovado o nome... Banho e comidinha pela manhã e veterinário à tarde, assim foi o começo da vidinha da fofa no seu novo lar cheio de amor. Hoje, Neguinha não tem mais medo de vassoura, adora um colo e ama o sofá da sala. Como a gente pode observar, Neguinha e Thalya dormem e brincam juntas. E, pelo visto, o sofá é a grande atração das “meninas".

Belinha, um sonho de celebridade.

 “A Belinha apareceu na minha vida em agosto de 2009, quando ela tinha 2 meses” relembra a Daniela, a “mãe” , orgulhosa. Esta bela história começou quando um amigo da Dani tinha adotado uma cachorrinha, tirada das ruas, a Nina, que estava grávida. E num 14 de junho, eis que sete mini celebridades chegam a este mini celebridades aqui. Dani foi convidada a visitar os pequenos, mas relutava, porque tinha sofrido muito com a perda de seu outro cachorrinho. Mas quando chegou foi atração imediata: uma filhotinha branquinha, com manchinhas caramelo, já foi logo mordendo a futura mãmis, cativando... Belinha, hoje, está bem instalada, e tem mil qualidades: é meiga e doce, conquista a todos apenas com o olhar, inteligente, danada. Seu hobby: uma raríssima coleção de pedras, que ela recolhe quando passeia e vai pegando dos vasos. A cada passeio, uma pedrinha diferente; na varanda do apê onde moram, lá estão suas pedras impecavelmente organizadas pela “vovó”. Ah! Quando Belinha acorda já corre pra varanda conferir seu tesouro que cresce a cada dia “Olha e cheira todas, e volta para dentro satisfeita!Suspeitamos que ela esteja planejando construir um castelo!”, presume Daniela. As noites são bem tranquilas. Depois de um “au”, que quer dizer: “Vamos pro cafofo, mãe?”, Belinha e Dani vão pra cama. Um espaço quase lúdico pra descansar e sonhar, quem sabe, com um mundo onde muitas celebridades possam dormir quentinhas, acolhidas e felizes como ela. Assim seja... Amém!

O fofucho Theo

Este é o Theo, irmão do Raul, que ficou na casa da Silvia, pra ficar temporariamente, pois ela tinha um sonho de ter um lar temporário, com adestramento - para quem quiser acompanhar em detalhes, pode acessar ttp://projetotheo.blogspot.com.br/ e conferir os posts e as fotos. “Inicialmente, o Theo havia sido adotado por uma família que se mudou e o doou para um a outra”, relembra Silvia. “Esta última família o devolveu para o grupo de voluntários Patinhas Online, que me ofereceu o Theo para que eu trabalhasse o comportamento dele, aumentando as suas chances de adoção”, complementa Silvia. Bom, o final da história do Theo a gente nem precisa contar, porque, hoje, ele está feliz da vida com a Silvia e o Raul, um irmão pra lá de companheiro. 

Lucci, o lindo de olhos azuis como o céu

Lucci foi resgatado das ruas, magrinho, com várias famílias de carrapatos morando nele... Inicialmente, sua dona, a Gabi, pensou em dar um lar temporário pra ele, porém os lindos olhos azuis de Lucci in the sky, conquistaram o coração da futura "mamãe" e, hoje, é um grude só. Lucci tem uma namorada, que é uma gata, e são in – se – pa – rá – veis. Dormem juntinhos no frio. Suas paixões: petiscos (ele faz qualquer negócio por um, senta e dá a patinha), carro, apesar de se sentir indisposto, carinho e roupinhas de inverno. É carinhoso, sociável com outros animais e destroi caminhas. Na semana que recebemos a sua história, ele já tinha triturado umas nove. Lindo e sapeca, você é um vitorioso, Lucci.

Lolla, um docinho...

Os caminhos de Lolla e Andrea se cruzaram, quando Andrea resolveu ajudar os peludos que se encontravam na rua, pois ela tinha perdido a sua poodlle Quindim, em 2208 e, infelizmente, não a achou... Andrea relembra: “Conheci muita gente boa e entre elas, uma protetora me marcou demais. Entrei num pet shop para comprar ração para um cachorrinho que estava dormindo na porta da minha loja, e ele ficou por lá o dia todo, mas, no final, foi embora. No pet, havia acabado de chegar uma filhotica inteirinha com sarna, nem dava para ver a cor dos olhos dela... Era Lolla.” Daí pra frente, após um tratamento intenso na Lolla, os caminhos se complementaram. Ao trazê-la para casa, o tratamento teve continuidade, Lolla ganhou a melhor ração do planeta, além dos ingredientes mágicos: amor, carinho e dignidade. Hoje, é a cadelinha mais linda do pedaço! Tem olhos amarelos, pelos negros e brilhantes e é um doce. Gentil e extremamente carinhosa, a ponto de conquistar todas as pessoas... “Quando a conhecem, querem levá-la embora”, completa a mãe, toda vaidosa. Sem dúvida, este é um amor que viu a beleza muito além dos seus inúmeros problemas.A mocinha tem até um blog que é o http://pudimeafins.blogspot.com.

Para o bem geral da nação... Benny.

A casa da Cris não é mais a mesma... Agora é ela suuuuuuuuuuuuperfeliz e cheia de felicidade, para a nossa alegria e a de todos os que amam esses lindos. Benny é o motivo da euforia. Um batalhador que foi atropelado e largado na rua, com fatura exposta, mas socorrido pela sua “mãe”, a Cristiane... Hoje, ele não tem cem por cento de força na perninha, o que não é, nem de longe, motivo pro fofo não brincar, correr e ser feliz em seu lar.Olha só que bonitão na foto com os irmãos!

"Estaile" pra caramba... chega trazendo o sol neste dia chuvoso, André Luiz!

Antes de contar a história do fofíssimo André Luiz, a frase da Angela, sua mâmis, precisa ser registrada, compartilhada, curtida, repercutida: “O simples fato dele estar em nossos caminhos é mais do que prova de que a verdadeira amizade existe onde menos imaginamos”. Isso está, sim, comprovado nos inúmeros relatos aqui, no blog. A linda celebridade (nas fotos, exibindo gravata verde e azul), chegou na vida da Ângela e de seu marido, no dia 18 de setembro de 2010, quando viram o André Luiz, deitadinho em uma praça, pois tinha sido atropelado naquele instante, e os dois presenciaram tudo. Na velocidade da luz, o casal colocou o fofo no carro e “voaram” à Clínica Veterinária 24h, para que recebesse os primeiros socorros. Ele teve que levar alguns pontos no supercílio, mas, felizmente, não houve nenhuma fratura. A Angela sempre foi “cachorreira”, cresceu cercada desses lindos e, sempre que um partia, ela sofria muito. E a vinda de André Luiz (com nome composto e tudo!), foi o que faltava pra eles que, quando o salvaram das ruas, tentaram encaminhar André à ONGs, mas o destino (lá vem ele novamente) quis é que Andrezinho ficasse com seus “pais” que o Universo já tinha traçado... “É nosso melhor e mais fiel amigo e além de tudo é companhia para minha mãe, que é cadeirante”, afirma a Angela. Faz pouco mais de um ano que essa graça de celebridade está em seu lar doce lar e sua presença ali é a alegria que completa o dia a dia da família.

Muitos caminhos e um destino para Thamy.

Abandonada na porta de uma escola, com seus três irmãos, Thamy, foi encontrada por uma garota que passava por ali, a caminho de um concurso. Desesperada, suplicou à mãe para ficar com os pequeninos, até encontrar um lar pra eles. Ficaram dois: Thamy e o irmãozinho que foram (ainda bem!) para a AFG – Amigos dos Focinhos Gelados – e, de lá, doados: um, para uma família legal, mas, a Thamy, para um senhor, que suscitou dúvidas a alguns membros do grupo. Ela foi devolvida pelo senhor e ficou um tempo com uma das protetoras da AFG. E, aí, entra a Kátia na história, que tinha colocado sua casa disponível para Lar Temporário já há um mês, no twitter e... nada. Nada, até aquele momento porque, em novembro do ano passado, a sorte virou a favor da Kátia e ela foi através de um contato, buscar a fofa da Thamy, uma fofa tããão pequenininha. O Lar Temporário virou permanente e, com a ajuda de uma amiga, Kátia recebeu um apoio financeiro. Hoje, Thamy está crescida, tem várias habilidades como atender aos comandos de: senta, dá a patinha, rola, deita, e também tem sapequices no currículo como derrubar a máquina fotográfica no chão, com o seu meigo rabo que não para nunca. Resumindo (se é que isso é possível, com tantas qualidades) Thamy é linda, bagunceira, muito esperta, terrorista, carinhosamente chamada de Bebessaura e T-Rex ou Jurumela, pelo marido da Kátia. "Com ela, resgatei minha infância, ao sentir o seu cheirinho de cachorro, me lembro dos peludos que já passaram pela minha vida. Thamy tem uma irmã de 12 anos, a Tita. Tem veterinário homeopata, alimentação natural, todo suporte que precisa para crescer forte, saudável e ainda vai aprontar muitas. Ela é linda, e `parece um labrador´, todos dizem, mas quando me perguntam sua raça, tenho orgulho em dizer: ´Ela é um legítimo... VIRA-LATA`. Sem dúvida, sem dúvida.

Catarina para começar bem a semana...

Seu registro de nascimento é de aproximadamente 1/7/2006. Tatiana, a mãe humana e muito coruja também, apaixonou-se de cara por essa figurinha amável e que a-do-ra um ossinho de melancia. De fotos, ela não gosta muito, mas vamos combinar que ela é bem fotogênica fazendo as linhas: escocesa, como sou fofa; durmo confortavelmente sobre minha girafa de borracha verde, uso uma microssaia de rendinha, e a fatal, basta um olhar.Adora, ainda, dormir e passear na pracinha... Você pode tudo, Catarina!

A sábia Sofia

Natural de Suzano, São Paulo, Sofia tem a experiência das ruas, mas também aquela tristezinha própria desses obstinados vencedores, os vira-latas. Elogios merecidos à parte, a Sô teve seu dia mudado agora, em 11 de março, quando Ana, a “mãe”, a encontrou perambulando no centro da cidade. Segue seu relato (o da Sofia): “Eu estava muito assustada, umas pessoas más me deram chutes só porque entrei em algumas lojas (eu queria fazer compras, como qualquer mulher). A minha nova mãe humana me pegou no colo e ficamos esperando que outros dois tios viessem nos buscar”, conta a nossa celebridade. O início foi complicado, porque Ana não podia ficar com a linda, ela já tinha o Fuá, outro cachorrinho pra lá de ciumento. Bem que ela tentou achar uma família pra Sofia, durante duas semanas, o que foi bom, porque, mesmo sem saber, Ana já era a “mãmis” da Sofia... Filha querida, Sofia tem por volta de 4 meses, vai ser castrada como o seu irmão Fuá (que já devidamente castrado). Sofia ta superfeliz, mas tem um desejo: que seus irmãozinos tenham um começo/final feliz com uma família legal como a sua! A gente também tem o mesmo sentimento, Sosô! E a sua história vai fazer esse movimento em prol deste pensamento.

Uma preciosidade chamada Rocham

Foi numa feira de adoção que a Rosana encontrou a sua pedra preciosa: dentro de uma caixinha tinham três cachorrinhos e a mãe, judiadinhos de tudo. Então, Rosana adotou um filhote; e, a prima, ficou com a “mamãe” e os “irmãozinhos”. Cheio de probleminhas, Rocham (a celebridade) passou a tomar remédios, os quais utiliza até hoje, nove anos depois. Adora tomar banho, correr atrás de passarinhos. Não pode ouvir um latidinho de outro cachorro que late, também; subir escadas, definitivamente, não é o seu forte. Fica tenso quando está com fome e para avisar a galera que tá na hora de colocar o pratinho com ração, ele fica dando focinhadas de leve... Passear? A-do-ra. Joga seu charme pra cima das cachorrinhas que suspiram quando ele passa...

Bruna: sem medo de ser feliz!

Um passeio pela vizinhança e a linda história de Bruna estava só começando. Tudo aconteceu, quando a Ligia passeava com sua outra cachorrinha, a Belinha, pela vizinhança. A nossa protagonista, Bruna, que era “moradora” do bairro, aproveitou a chance do destino e seguiu as duas, rua abaixo... A parada final, claro, foi a casa da sua futura mãmis, que deu ração, água, além de liberar o quintal pra Bruna e a coleguinha Belinha brincarem até. Só que ao levar a fofa pra casa, notou carrapatos por todo o corpinho da Bruna, além de perceber que a linda estava sujinha e põe sujinha nisso...Pra piorar, alguns dias depois a Bruninha mancava, até que um dia o marido da Ligia viu a casinha da Bruna jogada na rua e logo veio a dedução? Ela tinha morrido. Só que um mês depois de todo esse início meio turbulento, o marido da Ligia levou o carro no mecânico longe do bairro que moram e qual não foi a sua grata surpresa, quando viu, bem de longe, um cãozinho que corria meio cambaleante em sua direção, com a patinha traseira levantada. O lindo abanava o rabinho...Claro, era a Bruninha toda estrupiada, coitada... Não deu outra: Bruna foi tratada. Se ontem ela pesava pouco mais de três quilos (com uns cinco meses), hoje ela é superfortinha, saudável, tem carinho, amor. “Nós a amamos muito e somos muito gratos a pessoa que a abandonou, pois creio que ela é um presente para nossas vidas, assim como nossa outra filha Belinha, que ganhamos de uma amiga e a Pandora, que também resgatamos das ruas”, frisa o “pai”. E a gente acrescenta: todas são celebridades.

O Rio de Janeiro continua lindo com Chiquinha e Gita

As “gatas” cariocas

Chiquinha e Guita

foram adotadas, na época daquela tragédia na região serrana do Rio de Janeiro, onde vários animais perderam seus donos. Ao ler sobre o assunto na internet, Julia, juntamente com a avó tomaram a linda atitude de adotar, na feirinha da Lagoa Rodrigo de Freitas. Entre tantos fofos, um chamou a atenção pelo estado de pavor em que se encontrava; era bem magrinha, mas linda toda vida. O encanto se fez: Julia e sua avó resolveram formalizar a adoção, quando se deram conta que Chiquinha tinha uma irmã, a toda serelepe e festiva Gita, que tinha sido resgatada junto. Sem pensar nem um segundo, a avó da Ju adotou as duas. No começo, as coisas foram mais complicadas pra Chiquinha, que não comia, não fazia nem xixi e cocô... “Ela tinha medo de pessoas em pé e, por isso, eu andava de quatro pela casa junto a ela. Logo ela sentiu segurança em mim e seu medo de pessoas em pé passou.”, descreve a Julia. Gita, mais sapequinha, integrou-se rapidamente à casa; carinho, não faltou dos primos e da tia humana.

Em junho do ano passado, chegou o Capitão, um chihuahua, adotado pela Chiquinha, pois ela encarnou o papel de mãe do bonitinho e carrega o pequeno pela nuca, como uma mãe leoa, pelos quatro cantos da casa. De personalidades diferentes, mas, igualmente princesas, Julia conta que Gita

tem um número de circo que consiste em juntar as duas patas dianteiras, ficar em pé só com as patas traseiras no chão, e simular um tipo de dancinha. Que artista! Chiquinha, uma moça mais séria, é provocada por Gita, mas, como diz a avó da Julia, “ela faz a marola e não segura a onda!”. Elas levam uma vida de madame: têm passeador para leva-las na praia, duas vezes por dia, comem uma ração classe A, têm coleiras chiquérrimas, colete importado e, o mais importante: AMOR. Para distinguir as princesinhas, na foto: Chiquinha está devidamente bem-vestida de coletinho azul. E Gita, de roxo. É luxo só!

Benny: entre lambidas e carinho

Com um histórico de uma vidinha nada fácil, este fofutcho é pura fibra! Atropelado e largadinho na rua, com fratura exposta e tudo, o Benny (seu nome internacional) foi socorrido pela sua mâmis e é com ela que vive até hoje. Depois de meses e meses de recuperação, essa belezinha ficou boazinha e já brinca, corre e é superfeliz em seu lar e tem o carinho e muitas lambidas de irmãos igualmente fofutchos.

Tom & Jerry. Com amor, com humor.

Tom, esta celebridade com pinta de gato, foi adotado na Loja de Adoção da Associação Natureza em Forma (www.naturezaemforma.com), uma semana depois que a Talita perdeu um filhotinho de 4 meses... “Ele veio por estar com todas as vacinas em dia. Não esquecerei NUNCA, do Lito nos levando para a nossa casa e me dando todo apoio do mundo, pois meu sentimento era um misto de dor, pela perda do meu baby, e alegria pela vinda do Tom”. Palavras, pontos, vírgulas e muita emoção da Talita, a dona do Tom. Levadíssima, esta celebridade se adaptou aos poucos na família, pois estranhava um pouco os homens, um medo que foi substituído pelo ciúme, fácil, fácil... Como todo “filho” mimado, Tonzinho deita no meio dos “pais”, de costas pra mâmis, e vai empurrando o pápis pra fora da cama... Virar a lata de lixo já foi sua peraltice predileta além de: comer o sifão da pia e do tanque, destruir um travesseiro, roer pegador de tampa de panela, além de esponjas de lavar louças, potinhos... Até a data deste post ele ainda não tinha devorado mais nada...

Jerry, um shitzu de 4 anos é o parceiro fiel das bagunças do Tom, que não gostou muito de dividir o espaço, mas acabaram se entendendo depois de umas trinta horas de travessuras. Tom também adora escovar os dentes e tomar banho, todos os sábados, além de correr atrás das suas bolinhas. Olha só que faceiro passeando de bermudinha...

CD, una celebrità internacionalmente fofa.

Ele é todo fofo, cheiroso, dengoso e tem um nome bem exótico: CD. Italianinho, de Mirandola, este yorkshire, de 5 anos e 5 meses, chegou até a sua “mamãe” com um probleminha na patinha esquerda dianteira, pois ele nasceu com o ossinho do ombro, deslocado, e ninguém queria o lindo. Sorte da Andressa que ganhou um companheirão de aventuras pra lá de passeador; seu passaporte já tem carimbos da França e Espanha. Para o Brasil, ele vinha todos os anos e, agora, já fixou residência na nossa terra brasilis, onde divide o espaço com suas irmãzinhas Amy e Chiara. Na foto, CD troca uma ideia com o gatinho que morava com ele na Itália. “*Mi manca, ma sono molto felice anche qui”, parla CD. *Tenho saudades dele, mas estou muito feliz aqui também.

Delícia de fim de semana: Pudim.

Esta trupe mais gostosa do mundo é composta pelo legítimo vira-lata Pudim e seus irmãos Tuco e Canjica. Ninguém segura essa galera do bem! Pudim chegou para provar que sim, é possível ser resgatado por um humano, mesmo tendo vivido nas ruas, e viver feliz e gostosinho num lar! Como contou o André, seu pápis, aqui pro blog, quando foi encontrado numa rua da zona norte de São Paulo, estava extremamente debilitado e, segundo a veterinária, o fofinho não aguentaria vivo mais cinco dias se continuasse ali. Mas, aí, Pudinzinho foi tratado, castrado, vermifugado e vacinado. Hoje, é o filho mais velho (dos peludos) e tem uma mania muito fofa: “Sempre que o pai dele sai para trabalhar, Pudim dá um gigantesco bocejo, soltando seu matinal ´Oi, cadê meu pão?` ”, sentencia ele, o pai do Pudim. Na foto, Pudim e seus fieis comparsas Tuco e Canjica, coisasmaislindasdomundo#