10 outubro, 2011
Eles se completam: Líli e Bob
A descoberta
Há quatro anos, perto casa da Caroline, rolava uma história de um cachorro que apanhava muito e sofria demais. Sem pensar meia vez, a Carol correu pro local, bateu na porta da casa e descobriu que lá tinha um homem que bebia muito e judiava do pobrezinho. Foi avisada que o animal era bravo e poderia mordê-la, mas entrou assim mesmo e deu de cara com um animal assustado, nada raivoso e encolhidinho. Natural, pois o pequeno tinha um ferimento horrível nas costinhas de queimadura (de ferro). A aproximação gradativa, porém com muito sucesso. Bob (o nome do lindo) foi levado ao veterinário para ser tratado; a única coisa chata foi devolvê-lo pro inferno que vivia.
A conquista
Foi um mês de visitas diárias e passeios com o Bob, mas o maluco continuava a bater no nosso Bob que, com medo, rosnava e tentava morder qualquer pessoa, principalmente homens que passassem perto dele e da Carol, sempre que iam passear. E foi o pai dela quem o conquistou. Bob não se sentiu acuado, não rosnou. Abanou o rabo e ficou lá, recebendo o carinho do papis da Carol, aliás, uma paixão mútua que acabou definindo o seu destino, pois ele iria para a fábrica do pai dela. Poucos foram os funcionários que aprovaram sua ida, porém todos o amaram de paixão. Claro, que problemas aconteceram, pois ele aprontava toda semana, mas ele tinha comidinha gostosa, água fresquinha, cama quentinha e muito amor da Carol e de seu pai.
Líli no pedaço
Três meses se passaram, e um dia o pai da Carol descobre uma cachorrinha que ficava na porta de um restaurante (ela nasceu ali mesmo), esperando chegar a noite para comer as sobras . Ai, que triste! Em dois tempos lá estava a Carol morrendo de amores pela lindinha solitária, de lindos olhos verdes e sarninha no rostinho. Logo pegou a bonita no colo, levou ao veterinário e toda a atenção que ela merecia, ainda tentou aproximá-la do Bob, na fábrica, mas sem sucesso. Então, levou Líli para o apê de uma tia - a mãe da Carol tinha medo de cães -, mas como a cachorrinha deles era bem velhinha ficando enciumada e sem comer, a estadia durou só duas semanas. Líli foi pra casa da Carol, depois pra de uma protetora; saiu do local e Carol teve um estalo: castrou o Bob e a Líli. Chegaram da cirurgia, ambos, meio adormecidos e ficaram no aconchego do apê da mãe da Carol... A fofa se aninhou entre as patas do Bob e, quando ele acordou, nem deu bola; pelo contrário, se tornaram os melhores amigos.
Hoje eles dividem o espaço da fábrica e ambos se completam. Lilí, mais “doidona”, atrai a atenção de todos, com seu jeitinho. Bob, um perfeito “lord”, não deixa nenhum ser de quatro patas se aproximar de sua protegida. É como diz a Carol: “O Bob entrou na vida da Líli para alertá-las dos perigos do mundo e a Líli para ensiná-lo a curtir a vida”.
Se um completa o outro? Ah, mas é só olhar pra essa foto... (Líli deitadinha e o Bob todo atento)
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Ai, que delícia de história! Todo Bob é um lord mesmo :). Bjssss, Andrea
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